quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Semente de linhaça: bom aliado do coração

O uso de alimentos como aliados da saúde tem sido alvo de diversos estudos. Por suas propriedades benéficas, a semente de linhaça ganha destaque nas pesquisas. Fonte de ômega 3 e 6, a semente também é rica em minerais, vitaminas, fibras e lignanas. Seu consumo aliado a uma dieta balanceada, com baixo teor de gorduras e calorias, é capaz de manter o peso adequado, auxiliar no bom funcionamento do intestino, prevenir doenças cardiovasculares, colesterol, diabetes e até mesmo o câncer.
A semente de linhaça (Linun usitatissinum) pertence à família das Lináceas e é obtida a partir do linho. Apesar de seu consumo ser relativamente novo, existe indícios de sua utilização desde 5.000 a.C. na Mesopotâmia. Ela é encontrada em duas variedades: dourada e marrom. Não existem diferenças na composição, contudo, acredita-se que a variedade marrom (cultivada principalmente em regiões de clima quente e úmido como no Brasil) apresente uma casca mais resistente.
As pesquisas mostram que os benefícios se potencializam quando a semente é moída ou triturada. Como sua casca é muito dura, a digestão é comprometida, havendo perda de nutrientes. A semente moída (farinha) deve ser mantida sob refrigeração e longe da luz, para evitar a oxidação das gorduras.
Ainda não existe um consenso em relação à quantidade ideal de consumo. Estudos apontam a ingestão média de uma a duas colheres (sopa) da farinha ao dia. Para facilitar a adaptação, recomenda-se a inclusão gradativa, adicionando a saladas de frutas, sopas, mingaus, iogurtes, vitaminados ou usada para compor receitas. No mercado há uma variedade crescente de produtos que utilizam a linhaça na preparação, como é caso de pães, massas, biscoitos e barras de cereais.

fonte: Jocelem Salgado

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